EME é Maria Manuela Moreira Monteiro.
Personagem absolutamente singular, deambula erraticamente pelo Porto, todos os dias, munida de uma máquina fotográfica com que regista o quotidiano dos «cromos» e habitantes da cidade.
Realizou uma série de pequenos robôs construídos em papel machê, cozidos no forno como se fossem de cerâmica e aos quais junta os mais banais objectos do quotidiano. Posteriormente são pintados e envernizados.
Resultam em figuras icónicas, que ao seu aparente brutalismo junta os mais delicados pormenores e irónicas descrições.
Exemplar único e numerado (Robôa nº 93)